porque a "pessoa" por aqui conserva o "mau hábito" de ler muito e sempre. sim, travo lutas difíceis de virar com a agenda absurda de trabalho de um consultor em estratégia de TI; mas de batalha em batalha, a boa nova é que permaneço firme, forte - e até aqui - vencedora (mesmo que por muito pouco!)... vamos então aos comentários atrasados...
coffe with mozart, escrito pelo musicólogo julian rushton - e com prefácio do compositor sir john tavener - é leve e completo. Recomendado para quem - como eu, mesmo que de brincadeira - não carrega
mozart no sobrenome ou ainda não teve coragem para encarar a biografia definitiva do mestre austríaco, ao menos na minha modesta opinião (para quem não conhece trata-se de
mozart, escrito pelo respeitado musicólogo
maynard solomon). Trata-se de uma imaginária entrevista entre o autor e o gênio de salzburg - apesar do argumento de ficção, os fatos narrados são todos baseados sólida fonte biográfica.
foi então que comecei a pensar mais sobre a fase do desenvolvimento da música impulsionada pela Alemanha protestante, especialmente pelos hinos luteranos em vernáculo. e assim o próximo na lista foi...
lutero,
o grande reformador que revolucionou seu tempo e mudou a história da igreja. bem, para quem escolheu férias de modo a estar na Thomas-Kirsche em Leipzig, para o culto especial do feriado da Reforma em 2008, creio que a escolha dispensa maiores delongas. De leitura fluida e agradável, achei um ótimo resumo para a vida, motivações e principais realizações e desafios encarados pelo revolucionário político e religioso,
martin luther. Fica a dica para rever o filme Lutero, após a leitura. Para quem já tentou assistir, aposto que vai ficar mais clara a cena que retrata a queda do raio ao lado do menino estudante, durante uma terrível tempestade, e a promessa feita para Santa Ana. Achei isso particularmente motivador, numa época em que
assertividade e outros valores equivalentes são contestados até pelos pós-graduados... (sim, esta farpa tem destinatário certo. ponto.)
no meu criado-estante ultimamente repousam dois:
música, maestro, do nosso grande julio medaglia; e
o caderno, de josé saramago. o
música, maestro está se revelando uma leitura interessante - embora nem de longe terá sido minha primeira viagem monitorada pela história da música ocidental. já
o caderno tem uma coisa curiosa: trata-se de uma coleção de textos publicados no blog do saramago, portanto todos disponíveis online; portanto, é quase uma prova de conceito a favor do livro impresso, visto que está sendo consumido por alguém tão online quanto eu. mas esses dois eu vou deixar para comentar mais propriamente numa próxima vez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário