no elevador do escritório do cliente que visitei hoje vejo a notícia: primeiro calote da história de dubai. não pude deixar de me lembrar das tantas histórias que ouvi durante meus tempos de funcionária da general motors, sobre pessoas que se transferiram para dubai, em busca do oásis perdido no meio do deserto. e das muitas outras que ouvi sobre pessoas com sérias dificuldades financeiras, que deixavam bilhetes para as autoridades dentro de carros que abandonavam no aeroporto de onde pegavam um vôo só de ida para fora dali.
em dubai não existe o conceito de falência. se você se endivida, e no limite já não tem mais como pagar algo, vai para a cadeia. é assim que funciona. daí me lembrei de uma matéria bem legal que li na revista piauí e escrita por johann hari, contando um pouco mais sobre a vida típica na cidade, o dia-a-dia típico de um expatriado e o contexto social/político/financeiro envolvido. se alguém quiser dar uma olhada, eu recomendo: está aqui.
e passei o restante do dia pensando sobre colegas de trabalho que se mudaram em busca da shangrilá do deserto. espero que não tenham encontrado afinal a terra do nunca.
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