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depois veio a curiosidade surgida em minhas andanças pelas livrarias da cidade, quando me deparei com alguns vários outros romances do mesmo autor, orhan pamuk. num deles, matei a charada: orhan é o turco ganhador do Nobel de Literatura de 2006! mas a dúvida persistiu... será que orhan escreve romances com a velocidade de um grisham? ou do contrário, o que justificaria o mar de romances disponíveis para venda com preços de lançamento?
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dia desses, passeando pela livraria Saraiva, lá estava um outro chamado - um precioso livrinho, composto de 3 discursos escritos por orhan para 3 ocasiões mais do que especiais: um para entrega do prêmio Nobel de literatura (a maleta do meu pai, 2007); um para a entrega do prêmio friendenpreis (em kars e frankfurt, 2005); um para a conferência puterbaugh sobre literatura mundial (o autor implícito). edição belíssima da companhia das letras, desta vez sentei para espiar o conteúdo. amei o discurso da maleta. resultado: comprei no ato e passei as próximas horas devorando os outros 2! e então descobri que os "lançamentos" não são exatamente lançamentos do ponto de vista das publicações do autor, mas da versão em língua portuguesa.***
Me deliciei com o autor escrevendo que "para mim, literatura é remédio." e que "todos os dias são difíceis. os dias são difíceis quando você não escreve. são difíceis quando não consegue escrever nada. o segredo é encontrar esperança suficiente para chegar ao fim do dia e, se o livro ou trecho que está lendo for bom, encontrar nele alguma alegria, e felicidade. ainda que só por um dia." É isso. Também eu preciso escrever ou estar perdida num livro. Sem literatura não é possível sonhar.

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